Nível de toxina acima do permitido é encontrado em mexilhões em Itapirubá Sul

No dia 31 de janeiro de 2025, a Cidasc, com ajuda da Polícia Militar Ambiental, coletou mexilhões nos costões de Laguna e Imbituba para verificar se estavam contaminados com uma toxina chamada ácido okadaico. Os exames feitos pelo laboratório do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) mostraram que, em Itapirubá Sul, o nível da toxina estava acima do permitido por lei. Por isso, a recomendação é evitar o consumo de mexilhões dessa região.

Cuidado com a toxina ácido okadaico

Essa toxina não faz mal aos animais marinhos, mas pode causar problemas de saúde em pessoas que comerem moluscos contaminados. Os sintomas podem incluir enjoos, diarreia e vômitos. Se isso acontecer, é importante procurar um médico e avisar a Vigilância Sanitária ou a Cidasc pelo telefone 0800 644 8500.

Monitoramento constante

Santa Catarina é o maior produtor de moluscos do país e faz um monitoramento constante nas áreas de cultivo para garantir a segurança dos consumidores. A Cidasc alerta que não é recomendado comer moluscos retirados de costões e ilhas, pois essas áreas não são monitoradas oficialmente. A toxina ácido okadaico é liberada por uma alga chamada Dinophysis, que se multiplica na água, sendo absorvida pelos moluscos, quando eles filtram o mar. Por isso, o monitoramento das áreas de cultivo é muito importante para proteger a saúde das pessoas.

Confira nos mapas abaixo as localidades em que há áreas de cultivo monitoradas:

Sobre a região de Itapirubá

A região de Itapirubá fica entre os municípios de Imbituba e Laguna. Há uma disputa sobre o limite exato entre as duas cidades, deixando muitos moradores em dúvida sobre em qual município realmente vivem. Essa confusão também pode afetar questões como o monitoramento e a fiscalização das áreas de coleta de moluscos.

Fique atento e prefira consumir moluscos de fontes seguras e monitoradas!

Crédito da foto destaque: Pedro Sesterhenn


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