Safra da Tainha 2025: Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca planeja ações com pescadores
A Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca realizou, nesta sexta-feira (07), a primeira reunião com pescadores do município para definir as ações que serão implementadas durante a safra da tainha, que ocorre entre maio e julho. A pesca artesanal da tainha é uma atividade de grande importância econômica e cultural na região, sendo uma das principais fontes de sustento para os pescadores locais. Além disso, essa prática movimenta a economia, sendo considerada um patrimônio cultural. As duas modalidades de pesca utilizadas são o arrasto e a itinerante.
A secretária de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca, Patrícia Menegaz de Farias, destacou a necessidade de conciliar a preservação ambiental com a prática pesqueira, garantindo o desenvolvimento sustentável da atividade no município. Ela explicou que será elaborado um plano de ação para orientar o período da safra, enfrentando desafios como o manejo sustentável dos estoques pesqueiros, o cumprimento das regulamentações ambientais e a concorrência com outras atividades marítimas, como esportes náuticos. Nos próximos dias, a secretaria também se reunirá com associações de esportes náuticos para alinhar as ações.
O objetivo do plano de ação da Safra da Tainha 2025 é organizar e normatizar a pesca artesanal, fortalecendo o apoio aos pescadores locais e atendendo às suas necessidades. A secretária ressaltou a importância de engajar a comunidade, promovendo a conscientização sobre a relevância da pesca e valorizando a cultura tradicional da tainha, evitando conflito e criando relações duradouras.
A tradição da pesca da tainha
A pesca artesanal da tainha é um patrimônio cultural de Imbituba e de Santa Catarina. Com origens indígenas, essa prática faz parte da identidade local e vai além de uma simples atividade econômica. É uma manifestação cultural que reúne pessoas, saberes, história e tradições, passadas de geração em geração.
Durante os meses de maio a julho, os cardumes de tainha migram da Lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul, subindo pela costa brasileira para desovar. Os pescadores aguardam a chegada dos peixes próximos à praia para cercá-los com redes, mantendo viva essa tradição centenária.
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